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Sabe o que é uma rede elétrica inteligente? 4 entidades nacionais vão explicar

22 novembro 2016

A EDP Distribuição – Energia, S.A., o INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência), a WITHUS – Inovação e Tecnologia, Lda. e a NOS são as entidades portuguesas que fazem parte do projeto europeu UPGRID que, com um orçamento de €15,7M, vai, até 2017, instalar quatro grandes demonstradores de redes elétricas inteligentes na Europa, em Portugal (Parque das Nações), Espanha (Bilbao), Suécia (Åmål) e Polónia (Gdansk).

No sentido de melhor viabilizar o cumprimento deste objetivo que os parceiros nacionais do projeto se juntaram para avaliar o grau de conhecimento dos portugueses em relação à rede elétrica do futuro. Pretende tornar-se acessível aos utilizadores finais o controlo dos seus dispositivos elétricos e consequentemente do seu consumo de energia elétrica.

“As respostas que iremos obter nos inquéritos irão despoletar uma série de ações adequadas para sensibilizar os portugueses a compreender a forma como utilizam a sua energia elétrica. Acima de tudo, pretendemos que a população portuguesa compreenda que o conhecimento do consumo e controlo dos diversos dispositivos elétricos existentes nas suas habitações irá permitir, num futuro próximo, obter ganhos significativos na eficiência energética com vantagens não só económicas, mas também ambientais”, explica Luís Seca, coordenador do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC.

Para incentivar os portugueses a participar no inquérito vão ser atribuídos alguns prémios a anunciar no decorrer do processo e enviadas novidades acerca do projeto UPGRID a quem, na resposta ao inquérito, deixar o endereço eletrónico.

“O tipo de resposta dos consumidores ao inquérito permitirá traçar o seu perfil quanto ao grau de conhecimento do funcionamento do sistema elétrico, que será depois agrupado e tipificado em vários níveis. O inquirido vai ter acesso a toda esta informação”, afirma o investigador do INESC TEC.

Mas o que são afinal redes elétricas inteligentes?

O caminho para as redes elétricas inteligentes foi impulsionado pelo aparecimento dos contadores inteligentes. Estes contadores – cuja leitura pode ser feita à distância – vieram facilitar a comunicação entre o operador da rede e o consumidor. Mais: quando aliados a outros equipamentos, também fornecem ao operador informação importante sobre o estado da rede; e permitem ao consumidor saber em tempo real exatamente qual o consumo de cada um dos eletrodomésticos que tem em sua casa.

As redes inteligentes assentam, basicamente, nestas capacidades, permitindo atingir um objetivo de interesse comum e que preocupa os países desenvolvidos e os seus cidadãos: a estabilidade da rede elétrica e, portanto, o fornecimento sem perturbações da energia necessária a cada momento. De facto, ao criarem a possibilidade de interação permanente, em tempo real, entre o operador da rede elétrica, o consumidor e os equipamentos instalados na rede e nos locais de consumo (lares, escritórios, fábricas, entre outros), tornam possível, a todo o instante, a tomada de decisões e ações que desviem fluxos de energia evitando, assim, problemas pontuais de sobrecarga, provocados por concentrações ocasionais de procura de energia.

Estas e outras curiosidades estão na plataforma do inquérito: http://upgrid-inquerito.inesctec.pt/

O inquérito vai estar disponível até finais de dezembro, altura em que vão começar a ser traçados os perfis. No início de 2017 as quatro entidades portuguesas que fazem parte do projeto vão tornar públicos os resultados e, a partir daí, promover uma série de ações de sensibilização para esta questão.

Fazem parte do projeto UPGRID 19 parceiros de sete países europeus: Portugal, Espanha, Polónia, Suécia, Reino Unido, França e Noruega (este último como país associado). O UPGRID é financiado pelo programa da União Europeia H2020, ao abrigo do contrato de financiamento nº 646.531.

Para mais informações:

Joana Coelho

Serviço de Comunicação                                                                                                                                  

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Porto, 22 de novembro de 2016