Abstract
Neste artigo é desenvolvido um modelo de crescimento baseado no progresso tecnológico endógeno, em que o crescimento econômico é induzido por melhorias contínuas na qualidade de cada produto diferenciado. A inovação, "motor" do crescimento, tem como "combustível" essencial o capital humano. Partindo dos modelos de base de Grossman e Helpman (1991a, 1991b), mas considerando, diferentemente, um índice de consumo constituído por bens diferenciados e um bem homogêneo, o modelo proposto destaca a influência determinante da procura no crescimento econômico, aspecto negligenciado pela literatura do crescimento endógeno. Do esforço de modelização decorre que consumidores pouco sofisticados, com reduzida preferência por produtos diferenciados em termos de qualidade, geram, seguramente, incentivos insuficientes para a investigação, enquanto que consumidores mais sofisticados podem gerar excesso de incentivos. Assim, se a quota dos produtos diferenciados na procura estiver positivamente correlacionada com o nível de desenvolvimento do país, então países menos desenvolvidos tendem a apresentar taxas de inovação relativamente reduzidas, ao contrário de países mais desenvolvidos, em que essas taxas podem até ser (socialmente) demasiado elevadas.

Abstract
The importance of promoting innovation has been elevated up to a status of official standard since the Lisbon European Summit in 2000. Here research and development (R&D) has been singled out as an essential element of the foundation on which innovation could be built. R&D has been a growing area of investigation namely at level of firms micro studies aimed at uncovering firms’ innovation capability. At the macro level, the relevance of R&D for countries’ innovation capability has been, in a dynamic perspective, more often presumed rather than effectively tested. This latter limitation is, to a large extent, explained by the paucity of aggregated continuous time series on innovation indicators specifically those based on R&D expenditures. This paper aims at filling this gap by providing an estimate of the Portuguese innovation capability over the two last four decades based on the accumulated R&D efforts. Such indicator, albeit preliminary, will desirably endorse new investigation on the Portuguese catching-up process and, in this way, might inform present and future public programs related to R&D policies in particular and innovation policies in general.

Abstract

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Countries adopt policies that attract foreign multinationals, stimulate industrial clustering and foster innovation. This book links these topical issues, examining activities of multinational enterprises alongside the efficiency, appropriateness and sufficiency of such policies. With new empirical evidence, it makes practical proposals throughout.

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