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Portugal lidera projeto europeu em educação de ciência sobre desafios da Saúde Pública

13 outubro 2021

Portugal lidera projeto europeu em educação de ciência que prepara para os desafios da saúde pública. O PAFSE “Partnerships for Science Education” vem criar parcerias entre escolas, universidades, centros de investigação, laboratórios, empresas, associações, representantes da sociedade civil, entre outros, envolvendo-os nos esforços de enriquecer a educação nas áreas curriculares STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) com o seu contributo para a saúde pública. Numa primeira fase, o projeto irá focar toda a comunidade escolar e parceiros na preparação para reduzir o risco de doenças transmissíveis e epidemias, mas irá estender-se a outros problemas, como a obesidade infantil, o cancro, as zoonoses, a diabetes, acidentes rodoviários, ou as iniquidades em saúde.

O projeto PAFSE – Partnerships for Science Education – integra nove instituições de 4 países – Portugal, Grécia, Chipre e Polónia. É liderado em Portugal pela Escola Nacional de Saúde Pública e conta com o apoio da Direção Geral de Educação e Direção Geral de Saúde. O projeto obteve um financiamento de 1,46M€ por parte da Comissão Europeia (CE). São boas notícias para o país, dado virem marcar de forma muito positiva a participação e liderança portuguesas no programa de apoio à investigação europeu.

A atual pandemia de Covid-19 teve impactos significativos na sociedade e colocou o tema da saúde pública na ordem do dia, a nível global. A preocupação com a propagação de doenças infeciosas e zoonoses, ou seja, doenças transmitidas entre animais e seres humanos, são atualmente temas abordados não apenas pela comunidade científica, mas também pela população em geral.

Foi esta a motivação para o desenvolvimento do projeto PAFSE, onde estão envolvidos investigadores pertencentes a cinco instituições portuguesas: Universidade NOVA de Lisboa – Escola Nacional de Saúde Pública (líder do projeto), Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), Universidade do Minho, Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e Prevenção Rodoviária Portuguesa.

Para que os objetivos sejam cumpridos, os membros do consórcio vão estabelecer diversas parcerias, com entidades que se mostrem interessadas pelo projeto, com vista à ativação de aprendizagens ao nível do 3.º ciclo de escolaridade, que promovam a literacia em saúde nas aulas de ciências, física, química, matemática e tecnologias da informação. O projeto prevê também atividades nos clubes de ciência e ambientes da comunidade, com o apoio dos parceiros, recorrendo-se a ambientes de aprendizagem inovadores para, por um lado, despertar o interesse e a curiosidade nos jovens pelos currículos e profissões nas áreas STEM e, por outro, torná-los embaixadores da saúde pública nos seus ambientes de vida. O consórcio português apela assim, por todos estes motivos, à participação de entidades como escolas, universidades, centros de investigação, empresas, associações ou representantes da sociedade civil nas redes de educação de ciência que se irão organizar de norte a sul do país.

Ao construir e dinamizar redes de educação de ciência com epicentro nas escolas, o PAFSE terá múltiplos impactos na preparação dos cidadãos e, ao fazê-lo, dará o seu contributo para os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS).

O PAFSE tem como público-alvo mais de 3000 alunos de 4 países – Portugal, Chipre, Grécia e Polónia - no total mais de 1000 escolas à escala europeia terão beneficiado do projeto.

O consórcio do projeto, com início em setembro de 2021 e duração até 2024, é composto, para além dos parceiros portugueses já referidos, por mais quatro entidades: Instituouto Technologias Ypologistonkai Ekdoseon Diofantos (Grécia), Panepitismio Ioannion (Grécia), University of Cyprus (Chipre) e Uniwersytet Im. Adama Mickiewicza W Poznaniu (Polónia).

O projeto é financiado em 1,46 milhões de euros, pelo programa de investigação e inovação Horizonte 2020 da Comissão Europeia.