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4 grandes demonstradores de redes elétricas inteligentes são instalados na Europa até 2017 em Portugal, Espanha, Suécia e Polónia

10 fevereiro 2016

O projeto UPGRID (Soluções inovadoras para a operacionalização e exploração avançada de redes de baixa e média tensão), que começou no início de 2015 no âmbito programa H2020, está a ser desenvolvido por um consórcio europeu composto por 19 parceiros de sete países europeus, Portugal, Espanha, Polónia, Suécia, Reino Unido, França e Noruega (este último como país associado).

O projeto inclui 4 demonstradores que vão ser instalados ao longo de 2016, no Parque das Nações, em Lisboa, em Bidelek Sareak Smart Grid, em Bilbao (Espanha), em Gdynia, na área de Gdansk (Polónia) e na cidade de Åmål, no sul da Suécia.

O demonstrador português vai ser levado a cabo pela EDP Distribuição, Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), Withus e NOS e vai decorrer na freguesia do Parque das Nações em Lisboa, envolvendo mais de 20 mil consumidores residenciais.

Por sua vez, o demonstrador espanhol vai ser desenvolvido pela Iberdrola, Eve, General Electric, Ziv e Tecnalia e envolve 190 mil consumidores. Na Polónia o demonstrador vai ser implementado pela Energa Operator em conjunto com a Atende, Instytut Energetyki e Politechnika Gdanska, envolvendo 14.700 consumidores. No que diz respeito ao demonstrador sueco, vai ser levada a cabo pela Vattenfal, General Electric, Schneider Electric e Powel AS e abranger 528 consumidores.

“Vão ser testadas soluções que permitam implementar funcionalidades avançadas em tecnologias já existentes para formar um sistema integrado inteligente. Com este projeto pretendemos melhorar a monitorização e controlo das redes de média e baixa tensão, como forma de antecipar problemas associados a integrações de larga escala de Recursos Distribuídos de Energia. A grande novidade é a inclusão de plataformas que permitirão a participação de consumidores finais na operação”, explica Luís Seca, coordenador do Centro de Sistemas de Energia do INESC TEC.

O UPGRID vai ter um impacto económico e social muito relevante, na medida em que todo o processo de implementação vai envolver não só consumidores finais, mas também todos os agentes que operam na rede elétrica.

“O impacto esperado deste projeto indica a eventual necessidade de implementação de novas medidas de acesso ao mercado elétrico, o que envolverá eventualmente a introdução de novas políticas regulatórias e de modelos de negócio que deverão diminuir os custos gerais de fornecimento do sistema, beneficiando os consumidores finais e fazendo com que estes participem num ambiente de mercado. Vai, também, ser efetuada uma avaliação do impacto social da solução, tendo em consideração questões sensíveis, como preocupações com a proteção de dados e a aceitação pública pelos cidadãos e outros stakeholders”, refere o investigador.

A propósito do UPGRID, representantes de todos os parceiros do projeto estiveram reunidos a semana passada em Lisboa, na EDP Distribuição, para a Assembleia Geral do Consórcio, que teve como objetivo debater a implementação dos demonstradores nos quatro países em questão.

O UPGRID é coordenado pela Iberdrola Distribución Eléctrica (Espanha), e conta com a participação do INESC TEC e da EDP Distribuição – Energia, Withus e NOS, em Portugal, Fundación Tecnalia, Universidad Pontificia Comillas, ZIV, Asociación Instituto Tecnológico de la Energía e Ente Vasco de la Energía, em Espanha, Energa Operator, Atende, Politechnika Gdanska e Instytut Energetykl, na Polónia, Vattenfall Eldistribution, na Suécia, Imperial College London e General Electric, no Reino Unido, Schneider Electric Industries, em França, e Powel, na Noruega.

Iniciado em janeiro de 2015, o UPGRID tem a duração de 36 meses, terminando, por isso, em dezembro de 2017.

Mais informações em: http://upgrid.eu/

 

Para mais informações:

Joana Desport Coelho

Serviço de Comunicação                                                                                                                              

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Porto, 10 de fevereiro de 2016