Moita Flores, presidente da Câmara de Santarém, elogiou o documento, tendo-o considerado um “poderoso instrumento de planeamento, que resultou de um trabalho sério e sustentado”. Todavia, Moita Fores defendeu a importância da participação por parte de lodos, pois “sabemos que não há projectos perfeitos.
As potencialidades do património histórico e natural que importa aproveitar, o desenvolvimento económico face aos eixos viários estruturantes e o posicionamento de Santarém em relação a outras cidades consideradas menos influentes, no que respeita aos quatro níveis de diferenciação propostas pela equipa que elaborou o documento do PROT-OVT, foram os principais temas que o público presente, na maioria autarcas e representantes políticos e associativos locais, trouxe para o debate.
António Fonseca Ferreira, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR) e Fernanda do Carmo, vice-presidente da CCDR, responderam às questões colocadas dando a conhecer as principais características deste plano estratégico “meramente indicativo (não vinculativo), com orientações muito fortes e concretas para integração nos PDM”, como foi referido.
“Território de charneira” entre a Área Metropolitana de Lisboa e o Centro e Sul do país, a região assume, neste plano, uma importância relevante no domínio do turismo de recreio e lazer, tirando partido dos seus recursos endógenos, através da requalificação do património e das frentes ribeirinhas, entre outros investimentos que apostem na diferenciação, na inovação e competitividade. O PROT realça também as grandes potencialidades agrícolas da região e sua importância no desenvolvimento económico, assente em plataformas logísticas e parques de negócios, sobretudo no eixo Vila Franca de Xira-Cartaxo-Santarém-Torres Novas e Torres Novas-Entroncamento-Abrantes.
O futuro corredor ferroviário contribuirá para estimular a dinâmica empresarial, num território dotado de uma forte capacidade para produção de energias renováveis, segundo foi sublinhado.
Sustentabilidade é a palavra-chave de todo este investimento de planeamento, cuja implementação será monitorizada e avaliada por uma comissão de acompanhamento, uma estrutura de gestão e um observatório. “É o culminar de um longo processo”, disse António Fonseca Ferreira.
Durante os dois anos de elaboração do PROT-OVT, o plano tem sido alvo de intensa discussão e contínua em consulta pública até 4 de Agosto. (consultar em: http://consulta-protovt.inescporto.pt/).
Correio do Ribatejo, 18 de Julho de 2008
Texto de Sofia Meneses
18 julho 2008
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