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Artigo

Sensor de deteção de descargas elétricas instalado no INESC TEC

No âmbito de um protocolo de colaboração entre o INESC TEC e a empresa americana Earth Networks, Inc., foi instalado, durante o mês de fevereiro, no edifício do INESC TEC, um sensor de deteção de descargas elétricas da rede ENTLN (Earth Networks Total Lightning Network).

03 abril 2018

A rede ENTLN é a maior rede global de deteção de descargas elétricas, com mais de 1200 sensores instalados em mais de 40 países. Esta rede baseia-se em tecnologia de ponta e sensores a operar numa gama muito abrangente de frequências (de 1 Hz a 12 MHz), o que permite detetar, de forma eficiente e muito precisa, as descargas elétricas, quer entre nuvens, quer as que atingem o solo. Estes dados permitem obter uma previsão mais fiável de fenómenos meteorológicos extremos, como chuva intensa, granizo, tornados e ventos intensos verticais (downbursts).

A estação atmosférica do INESC TEC é uma infraestrutura única, já que, além do sensor de descargas elétricas e da estação meteorológica instalados pela Earth Networks, conta também com um sensor de monitorização do campo elétrico atmosférico, um sensor de medição de rádon e um sensor de medição de radiação gama. Esta estação atmosférica surge no seguimento dos resultados obtidos durante a campanha de monitorização de radiação gama a decorrer nos Açores desde 2015, com o objetivo de estudar a relação entre condições meteorológicas e níveis de radioatividade ambiental.

A atual estação, instalada no edifício principal do INESC TEC, permite uma monitorização mais abrangente da componente de eletricidade atmosférica, fornecendo dados importantes para o estudo da relação entre radioatividade ambiental, ionização atmosférica e descargas elétricas. Tal como os dados da campanha dos Açores, os dados recolhidos na estação atmosférica estão disponíveis no repositório de dados do INESC TEC.

A equipa envolvida neste projeto conta com Susana Barbosa e Alexandre Costa, do Centro de Sistemas de Informação e Computação Gráfica (CSIG), com a colaboração de Manuel Silva, do Serviço de Gestão de Infraestruturas (SGI).

Os investigadores mencionados na notícia têm vínculo ao INESC TEC