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Artigo

Projeto InteGrid organiza eventos de aproximação à indústria e aos consumidores durante o mês de junho

O projeto europeu InteGrid, coordenado pela EDP Distribuição e onde o INESC TEC é coordenador técnico, organizou no dia 27 de junho, na sede da EDP em Lisboa, o evento “From Intelligent Energy Solutions to Disruptive Business Models”.

06 julho 2018

O evento foi ponto de encontro de dezenas de instituições europeias ligadas à área da energia, desde empresas ligadas à indústria, tais como a General Electric, as Águas do Tejo Atlântico ou a SAP, a empresas ligadas à distribuição de energia, como a EDP Distribuição, ou a instituições e empresas ligadas à investigação, nomeadamente o INESC TEC, CNET (Centre for New Energy Technologies), KTH ou a Universidade Pontifica Comillas (IIT). O objetivo foi o de apresentar aquilo que de melhor se faz na Europa na área da energia.

O projeto InteGrid associou-se às atividades promovidas pela Comissão Europeia, denominadas Energy Days, para realizar este evento. Os Energy Days são eventos que se realizam durantes os meses de maio e junho que têm como objetivo mostrar aos cidadãos e à indústria a importância das energias sustentáveis.

À exceção das boas-vindas por parte do coordenador do projeto, Pedro Godinho Matos, da EDP Distribuição, e do keynote speaker Jorge Vasconcelos, na NEWES (New Energy Solutions) que fez a abertura da sessão da parte da tarde, as restantes intervenções enquadraram-se num dos quatro painéis: ponto de vista da academia e da tecnologia, de manhã, e ponto de vista dos stakeholders e tecnologia emergente vinda de PME ou startups no domínio das redes inteligentes, na sessão da tarde.

O painel académico foi composto por Pablo Frias, do ITT da Universidade Pontifica Comillas, Ricardo Bessa, coordenador adjunto do Centro de Sistemas de Energia (CPES) do INESC TEC e coordenador técnico do projeto InteGrid, e Hossein Shahrokni, da KTH. Pablo Frias refletiu sobre os novos modelos de negócio para as redes elétricas inteligentes, sendo que a cada stakeholder envolvido neste processo, nomeadamente distribuidores de energia, consumidores ou retalhistas, devem corresponder modelos completamente distintos. Já o investigador do INESC TEC incidiu a sua apresentação sobre modelos analíticos, nomeadamente de previsão e modelização da flexibilidade do consumo, monitorização de redes de baixa tensão, inseridos no ecossistema das redes elétricas inteligentes. Por último, o investigador da KTH abordou o tema do envolvimento do consumidor e a alteração e adoção de novos comportamentos relacionados com o consumo de energia elétrica.

Seis instituições subiram a palco para a segunda sessão, o ponto de vista da tecnologia. Os intervenientes demonstraram perante a audiência soluções que estão a desenvolver no âmbito do projeto. A General Electric, através de Monica Pintado e Benoit Christophe, apresentou um sistema avançado de gestão da rede de distribuição, Christoph Gutschi, da CyberGrid, fez demonstração de uma central elétrica virtual, a SAP, com German Mesa, apresentou um sistema de manutenção preditiva com funções de análise de dados, Claudia Abreu, do INESC TEC, apresentou o sistema de gestão de energia para o sector doméstico, as Águas do Tejo Atlântico, na pessoa de Rita Alves, apresentou o demonstrador Português sobre a exploração da flexibilidade das estações de tratamento de águas para aumentar a eficiência energética e fornecer serviços de sistema; e o CNET, através de Pedro Castro e Filipe Guerra, apresentou o laboratório vivo em Évora (Valverde) para testar e desenvolver novos conceitos relacionados com sistemas de armazenamento de energia em pequena escala.

A sessão da tarde teve início com Jorge Vasconcelos da NEWES, que lançou uma série de desafios à audiência, nomeadamente no que diz respeito aos desafios para a digitalização do setor da energia.

painel dos stakeholders, moderado pela EDP Distribuição (Ferreira Pinto), contou com a presença de Jorge Esteves, da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), Jorge Mendonça e Costa, da Associação portuguesa de grandes consumidores de energia (APIGCEE), Albino Marques, da REN, e Júlia Seixas, da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.

O último painel, resolveu dar voz a 10 startups e/ou PME nacionais. “O nosso objetivo foi aproximar as pequenas e médias empresas (PME), com uma forte componente tecnológica e de I&D, de empresas de grande dimensão e também apresentar-lhes as oportunidades que os demonstradores do projeto InteGrid podem fomentar. Foi, por isso, que lançámos um desafio internacional e das empresas que submeteram candidatura escolhemos 10”, explica Ricardo Bessa. Apresentaram soluções Márcia Pereira, da Bandora Systems, Jed Cohen, do Energie Institut, Carlos Jesus, da EVolution, Fernando Fernandes, da INFRAENER, João Pinto, da Ionseed, Sílvio Rodrigues, da jungle, José Mota, da Lightenjin, Rodrigo Amaro e Silva, da SOLROM, Srilakshmi Gopal, da Trigger Systems e Miguel Carvalho da Watt-is.

A sessão foi encerrada por Ângelo Sarmento, Membro do Conselho de Administração da EDP Distribuição.

Lançamento do demonstrador português das Caldas da Rainha decorreu no dia 4 de junho

caldas

Foi no dia 4 de junho que o projeto InteGrid organizou um evento nas Caldas da Rainha com o objetivo de aproximar os consumidores e os stakeholders (município) do projeto. A sessão teve início às 14h30 com um workshop dado pela EDP Distribuição aos consumidores e continuou com o lançamento oficial de um dos quatro locais de demonstração do projeto em Portugal.

Este projeto é financiado ao abrigo do contrato programa de investigação e desenvolvimento da União Europeia H2020, com o número 721218. 

O investigador mencionado na notícia tem vínculo ao INESC TEC.