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Artigo

INESC TEC desenvolve estação de acostagem subaquática para robôs subaquáticos

Com a participação de equipas dos Centros de Telecomunicações e Multimédia (CTM) e de Robótica e Sistemas Inteligentes (CROB) do INESC TEC (líder do projeto), iniciou-se, em outubro deste ano, o projeto ENDURE.

21 dezembro 2015

Este pretende desenvolver uma estação de acostagem (docking station) subaquática para veículos autónomos subaquáticos (AUVs) de forma a permitir a presença em localizações oceânicas remotas por longos períodos de tempo.

O projeto, que termina em março de 2017, inclui, no seu desenvolvimento, uma componente de transferência de potência sem fios para carregamento das baterias do AUV, transferência de dados por WiFi e navegação de alta precisão para a acostagem do AUV na estação.

No âmbito deste projeto está prevista uma demonstração na zona de Lisboa em que será usada uma boia à superfície com capacidade de gerar energia por fontes renováveis, bem como armazenar energia gerada através de baterias. Será utilizado o robô submarino MARES (Robô Modular Autónomo para Monitorização Ambiental), desenvolvido pelo CROB, para executar uma missão pré-definida e posteriormente carregar na estação de acostagem desenvolvida.

Para além do INESC TEC, fazem também parte do consórcio do projeto o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e a MARLO (parceiro norueguês). O INESC TEC é responsável pelos desenvolvimentos técnicos, o IPMA pela definição de requisitos e pelo papel de End-User tecnológico, e a MARLO pela divulgação, disseminação e promoção do projeto, bem como pela definição de modelos de exploração comercial.

As várias atividades do projeto estão a ser coordenadas pelos investigadores Luís Pessoa (coordenador principal) e Rui Campos, ambos do CTM, e por Aníbal Matos do CROB.

O ENDURE tem um orçamento global de cerca de 256 mil euros e é financiado pela European Economic Area Grants (EEA Grants).

Os investigadores mencionados no corpo da notícia têm ligação à UP-FEUP e INESC TEC.